terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Viro poça, viro moça"


Quando tu passa,
viro uva passa,
roupa mal passada.
Viro poça, viro moça,
doce ou salgada.
Me transformo naquilo e naquele
que o dia, como um leão,
não deixa passar para outro dia.
Não sei se és futuro,
mas te quero nos meus dias
agora, e daqui para frente - e todos os lados.
Não sei se és presente,
mas respondes chamada todos os dias.
Mas sei que existes e passas por mim
desde o mais remoto passado, ao fim.

6 arquitetura(s) alheia(s):

Erika disse...

Poha! Sei que "aii que lindo" é um comentário clichê, e eu até poderia passar horas descrevendo o que senti uando li teu poema, mas vou resumir...Duh, vc simplesmente me emociona, e não é só com esse poema...Parece que vc nasceu pra isso.Quando escrever um livro me chame pra fazer o prefácio.

Um xero!

ImaGINE disse...

não teria mais nada a dizer senão, tudo passa, até uva passa..
me fez lembrar essa frase tosca, fzr o q neh??
hauahuahu


dorei o texto
beejo

Ra disse...

as pessoas são estranhamente fúteis, e eu sigo todas elas.

Erika disse...

to com saudade..some não!

Erika disse...

to com saudade..some não!

Anônimo disse...

descobri teu blog, por acaso... e confesso... ja tem uns meses que ñ deixo de dar uma espiadinha p/ vê se tem algo novo.
vc me encanta com seus textos, poemas, pensamentos, etc... nunca deixe de escrever... vc tem talento!
bjos e fica bem!

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