Meu tipo inesquecível
Eu a conheci no dia de meu nascimento, seu carinho e seu amor me marcaram. Logo vi que ela fazia meu tipo.
Eu, mesmo que não soubesse o significado desta palavra, a amava mais que tudo em minha vida, afinal eu devia a tal vida a que me referi à ela.
Loira, não muito alta, olhos cor-de-mel, pele lisa e clara, reconheci nela a minha pessoa, afinal eu também era loiro, baixo, olhos castanhos e caucasiano. Talvez o que não combinasse muito bem era nossa personalidade, ela sempre fora mais organizada, calma e compreensiva que eu. Agüentava todos os meus estouros e crises de personalidade com algo que eu sempre busquei: a paciência.
Logo viriam os primeiros problemas, antes mesmo da primeira depressão, bem antes... Havia sido descoberta uma doença incurável em mim, cujo nome não cabe à ocasião, esta doença nos obrigou à fazer escolhas de uma dificuldade que mudariam nossas vidas para sempre. Optou ela por mim e escolheu a esperança e a fé. Nossa crença e devoção me salvaram milagrosamente. Esta não foi a única ocasião em que ela trocava sua vida e seu tempo pela minha saúde, mas perderia muito tempo citando todos eles.
É curioso analisar nossa relação olhando pelo ângulo das dificuldade que tivemos, embora não seja o melhor deles, nos faz perceber facilmente a proteção que ela dedica à mim. Essa proteção sempre esteve presente em nossas vidas e não me custa muito analisar o causador dela: o amor.
Eu a amo mais que tudo, sim... sim... Eu a amo e ela é, de fato, meu tipo, meu amor. Sim, ela é inesquecível...