quinta-feira, 26 de junho de 2008

P&B e Colorido

Quão contraditório eu sou, quão tradicional e inovador, quão amante e inimigo. Sou tudo que se opõe e tudo que concorda, sou uma metamorfose fixa, que não se move e ao mesmo tempo não pára, sou quieto e agitado. Me mexo para ser discreto. Sou forte concorrente à perdedor, já fui fraco e forte, já fui mole e duro. Hoje sou tudo isso, um pouco mais e um pouco menos, um especialista em ser completamente leigo. Sou isso e aquilo, sou aquele e sou esse que vê mas é cego. Sou mudo e falo o que me der na cabeça. Sou preto, sou branco, sou P&B e colorido, minha vida é um arco-íris em tons frios de vermelho-sangue. Sou cor mas também não sou. Vivo indo e vindo entre o vácuo e o meio físico, entre o físico e o espiritual, entre o espiritual e o racional, entre o racional e o sentimento. Estou sempre sozinho quando tenho companhia, estou sempre acompanhado quando estou comigo mesmo. Minha melhor companhia é o papel em branco, mas eu amo papel riscado. Adoro escrever e odeio o mesmo ao mesmo tempo. Nem vou falar sobre o tempo para não entrar em contradição.
Contraditório? Não, eu não sou contraditório.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tartarugas


Meus textos precisam todos ser tristes? Será mesmo que não consigo falar de uma amizade quando à consigo? Precisa ser quando à perco?
Quero falar de amor, de paixão, de risos, de sóis brilhando. De dias com céu azul. Das beleza das flores e da engraçada feiura das tartarugas.
Quero ter racionalidade para falar de uma tarde romântica, quero mostra todo o sentimneto incrustado numa fórmula química(63 52 95 8!!!)
Vou suspirar... [ suspiro ]
Vou rir... [ risos ]
Vou amar... [ suspiro ]
Vou olhar tartaruga... [ risos ]

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Correnteza



Condena Condessa,
Ornamentos doces e amargos.
Repete e me leva;
Realiza Sonhos gagos.
Esses moles olhos duros,
Nietzsche jamais vai chorar.
Tenta, atenta Condessa,
Espera que quero amar.
Zoológico de pecados,
Arrasta-me. Até o Mar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Memes - O que você quer?

Respondam em letra de música.

O que você quer?
- "...ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opnião formada sobre tudo"
- "eu quero crer no amor numa boa, Que isto valha pra qualquer pessoa"
- "Ideologia, eu quero uma pra viver"
- "give me something to belive in, 'cause i don't belive in you anymore, anymore"
- "I need you like a heart needs a beat, it's nothing new"


indico: 'Confissões e Prosa' & 'IMAgine'

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"A" hora.

Existem certas coisas na vida que não adianta escondermos, disfarçarmos. Existem fatos na vida que sempre vêm à tona. Existem decisões na vida à serem tomadas.

E existe aquilo que, durante nossa vida, tentamos esconder, mas que uma hora ou outra vem à tona, e precisamos perceber quando já é a hora de tomar uma decisão.
Essa é a hora.

Reflita.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Amarela


Para minha namorada:

Antes das suas palavras,
Muito antes das suas palavras,
Algo existiu e eu vou te falar,
Rosas tem um gosto acre;
Espinhos fazem tanto carinho;
Lógica nenhuma há em calar,
Amo-te e pra sempre vou te amar.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sunglasses

É curioso, sabia que o sol hojé tá brilhando mais fraco?! Não sei se são as lentes de meus sunglasses ou as nuvem que cobrem tal estrela, ou simplesmente a nuvem negra no coração do escritor destas linhas pobres.
Tudo tá tão negro que a tinta azul desta caneta parece carvão sobre o papel.
Esqueça os dias-brisas e os dias-rajadas. Hoje não passa de chuva. Tempestade(tô parecendo a garota-do-tempo).
prometi mudar de vida a mim mesmo, mas sou fraco, e isso não muda. Nada me acompanha, só meus Sunglasses.

ouvindo: "I Won't Go Home Without U" - M5

domingo, 8 de junho de 2008

Pobre Coitado

"Eis que o vento soprou, e na tentativa desesperada de me derrubar, soprou de novo. Mas eu estava firme no chão e ele sequer me moveu. Um milimetro sequer...
Foi aí que o vento soprou mais uma vez, e achou que iria me abalar. Pobre coitado, não sabia ele que eu era mais firme que a rocha da montanha. Que estava mais seguro que jamais estive.

Pobre coitado..."

domingo, 1 de junho de 2008

Aqueles que vem...

Os dias de minha vida, passados. Os dias de minha vida passada. Os dia, de minha vida, passados. Os dias, de minha vida passados.
De qualquer jeito passados. Não mais como aquela rajada de vento que costumavam ser, mas sim, nesses últimos dias, como uma brisa leve e doce sobre minha face áspera.
Já cansei de levar tapas e tabefes. Já tenho o rosto calejado de não tenho mais a sensibilidade de receber um beijo no rosto. Não o sinto nem mais na pele ou no peito.
A brisa que vem a ser meus dias nesses últimos, essa brisa não passa de um deboche. Um "escarra nessa boca que te beija" literal e figurado ao mesmo tempo.
Os dias que já passaram, são agora aquela brisa.
Vejo a brisa que passa. Tudo não passa de "um querer poder ter o poder de poder ter"

Sugiro: http://naironbotao.blogspot.com/

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