sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Puta!

Minha garganta jamais vai se acostumar a falar teu nome de puta, o nome da vadia que és. Só sinto mesmo a tristeza de não poder de dar uns bons tapas na cara, de te fazer sofrer, chorar, resmungar, relinchar, brigar, gritar, chorar, gritar, chorar, gemer.


Não vês?





Não vês que minha raiva é o amor que cultivei e que tu pisou?



Não vês?

És realmente cega. Uma pena. Se enchergar pudesses, talvez visse. Talvez. Talvez olhasse o amor que te apedreja e te xinga. O amor que suja a boca limpa por tua causa.
Talvez tu visse.
Talvez sentisse o mesmo sentimento que sinto.
Talvez sinta parte dele quando eu deixar quente, com um tapa, esse teu rosto com maquiagem de puta.
Maquiagem da puta que és. Vadia. Vagabunda.

Que os autores perdôem este escritor magoado, mas essa história não pode ter um final feliz.

4 arquitetura(s) alheia(s):

Lana Lima disse...

só mais uma vez provando que o contrário do amor é a indiferença, e naum o ódio como muitos pensam.

e por isso não entendem, pq pensam e tentam entender coisas que só se pode sentir.

saudades mil
beijos
Lana Lima

Lana Lima disse...

aaa..to de blog novo..passa por lá.
bju

Denise disse...

Tão dolorido e tão Caetano
Não Enche
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Me larga, não enche
Você não entende nada
E eu não vou te fazer entender...
Me encara, de frente
É que você nunca quis ver
Não vai querer, nem vai ver
Meu lado, meu jeito
O que eu herdei de minha gente
Eu nunca posso perder
Me larga, não enche
Me deixa viver, me deixa viver
Me deixa viver, me deixa viver...
Cuidado, oxente!
Está no meu querer
Poder fazer você desabar
Do salto, nem tente
Manter as coisas como estão
Porque não dá, não vai dá...
Quadrada! Demente!
A melodia do meu samba
Põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar
Me deixa cantar, me deixa cantar...
Eu vou
Clarificar
A minha voz
Gritando
Nada, mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de você...
Harpia! Aranha!
Sabedoria de rapina
E de enredar, de enredar
Perua! Piranha!
Minha energia é que
Mantém você suspensa no ar
Prá rua! se manda!
Sai do meu sangue
Sanguessuga
Que só sabe sugar
Pirata! Malandra!
Me deixa gozar, me deixa gozar
Me deixa gozar, me deixa gozar...
Vagaba! Vampira!
O velho esquema desmorona
Desta vez prá valer
Tarada! Mesquinha!
Pensa que é a dona
E eu lhe pergunto
Quem lhe deu tanto axé?
À-toa! Vadia!
Começa uma outra história
Aqui na luz deste dia "D"
Na boa, na minha
Eu vou viver dez
Eu vou viver cem
Eu vou vou viver mil
Eu vou viver sem você...(2x)
Eu vou viver sem você
Na luz desse dia "D"
Eu vou viver sem você...

Abiodun Akinwole disse...

uma coisa leva a outra, o amor e o fim dele leva a vários outros epaços, e alguns deles ainda carregam esse amor, de outra forma, às vezes incomum

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