sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Puta!

Minha garganta jamais vai se acostumar a falar teu nome de puta, o nome da vadia que és. Só sinto mesmo a tristeza de não poder de dar uns bons tapas na cara, de te fazer sofrer, chorar, resmungar, relinchar, brigar, gritar, chorar, gritar, chorar, gemer.


Não vês?





Não vês que minha raiva é o amor que cultivei e que tu pisou?



Não vês?

És realmente cega. Uma pena. Se enchergar pudesses, talvez visse. Talvez. Talvez olhasse o amor que te apedreja e te xinga. O amor que suja a boca limpa por tua causa.
Talvez tu visse.
Talvez sentisse o mesmo sentimento que sinto.
Talvez sinta parte dele quando eu deixar quente, com um tapa, esse teu rosto com maquiagem de puta.
Maquiagem da puta que és. Vadia. Vagabunda.

Que os autores perdôem este escritor magoado, mas essa história não pode ter um final feliz.

Design by Dzelque Blogger Templates 2008

Arquiteto de Emoções - Design by Dzelque Blogger Templates 2008