E- Quero falar contigo.
A- Pode falar...
E- Quero saber tudo que tu sentiu.
A- Como assim?
E- Sentimentos. Sabe sentimentos? Quero entender os teus;
A- Pra que?
E- Pra saber por que agente se afastou...
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E- Deixa eu te ouvir?
A- ...
E- ...deixa vai.
A- Ouvir o que?
E- Me fala de ti, quero ouvir.
A- Não tem nada pra falar.
E- Sempre tem algo que se possa falar.
A- ...
E- Fala!
A- Não. Esquece isso.
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E- Namora comigo?
A- HEIN???
E- Namora comigo? Perguntei se tu quer namorar comigo, porra.
A- Caralho... Eu te odeio, esqueceu?
E- Não importa. Eu te amo.
A- Isso não é o bastante. Eu não iria querer te fazer sofrer.
E- Sinal que você não me odeia.
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E- A gente fez sexo, merda, isso não quer dizer alguma coisa pra ti?
A- Eu já fiz sexo com tanta gente, por que contigo seria mais especial?
E- Não sei, mas tu não pensa nisso com saudosidade? Não tens vontade de fazer de novo?
A- O que passamos foi profundo, mas ao mesmo tempo superficial. É passado.
E- Eu te amo
A- Me esquece.
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São apenas flashs, passagens de sentimentos, tudo afastado de memória real. A ficção que processo são transcrições daquilo que quero transformar em real.
Sim, os personagens vivem fora da págino e do meu psiquè, aliás, procuro uma dessas personas em mim e a outra deveria me completar(também procuro-a, em todos os lugares).
(Isso aqui era para ser um pensamento, passou por sinopsemas não fez mais que descrever a confusão que se passa na mente do autor).