terça-feira, 23 de setembro de 2008

Teu poder


É impressionante o poder que tens sobre mim, de me dominar, me seduzir, me controlar. É impressionante o quanto teu beijo pode me transformar em alguém que jamais fui, que jamais sequer cogitei a possibilidade de ser. Sou agora alguém que provou o gosto da tua boca. Posso ser só mais um, mas fui um dos poucos que recebeu uma ligação romântica meia hora depois, perguntando como estava. Sou um dos poucos de quem tu sabes mais do que deveria mas ainda sim não me julga.
Talvez seja o único que te terá por quase um segundo.
Ainda não te amo, mas acho que esse será um caminho inevitável.

domingo, 21 de setembro de 2008

Quem tu pensas que tu és?


Quem tu pensas que tu és?
Quem tu pensas que és
para fazer me apaixonar desse jeito?
Quem tu achas que és na minha vida,
senão minha própria vida inteira?
Tu és a fruta, aquela!
Tu és pequena, é ela!
Tu és gigante dentro de mim
e ocupas apertadamente todo meu corpo mínimo.
Tu és gigante dentro de mim
e ultrapassas minha consciência de tamanho.
Tu és ela, és o elo que une, vergonhosamente,
o passado e o pretérito.
Tu és ela, e não unes nada além
da tua memória, em mim, e meu coração.

sábado, 6 de setembro de 2008

Fumaça


Dou um trago profundo no meu gudang e, enquanto encaro a ponta em brasa do cigarro, penso nos passos que me levaram até ali. Jogo-me para trás sem impulso e sinto o frio do chão de mármore, da escadaria onde estava, tentar contaminar minha roupa e, então, meu corpo. Solto então a fumaça que estava presa nos meus pulmões e que já me sufocavam.
Sento-me. Cuspo. Trago de novo. Uso tantos verbos, como "respirar" ou "bater o coração", enquanto desejo que o único que deveria parar de usar realmente cumpra minha vontade: "pensar".
Deito de novo. Trago de novo. Tento esvaziar minha mente mas descubro que tragar deitado faz com que eu me engasgue.
Tusso me levantando e olho ao redor, a noite fria estava mais noite, mais escura e mais fria ainda.
Não entendo por que estou tonto mas aí me dou conta que fumei dois cigarros seguidos. Realmente, é pesado demais.
Decido ir para casa e vou.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Relato imemoriais de um amor distante.

E- Quero falar contigo.
A- Pode falar...
E- Quero saber tudo que tu sentiu.
A- Como assim?
E- Sentimentos. Sabe sentimentos? Quero entender os teus;
A- Pra que?
E- Pra saber por que agente se afastou...
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E- Deixa eu te ouvir?
A- ...
E- ...deixa vai.
A- Ouvir o que?
E- Me fala de ti, quero ouvir.
A- Não tem nada pra falar.
E- Sempre tem algo que se possa falar.
A- ...
E- Fala!
A- Não. Esquece isso.
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E- Namora comigo?
A- HEIN???
E- Namora comigo? Perguntei se tu quer namorar comigo, porra.
A- Caralho... Eu te odeio, esqueceu?
E- Não importa. Eu te amo.
A- Isso não é o bastante. Eu não iria querer te fazer sofrer.
E- Sinal que você não me odeia.
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E- A gente fez sexo, merda, isso não quer dizer alguma coisa pra ti?
A- Eu já fiz sexo com tanta gente, por que contigo seria mais especial?
E- Não sei, mas tu não pensa nisso com saudosidade? Não tens vontade de fazer de novo?
A- O que passamos foi profundo, mas ao mesmo tempo superficial. É passado.
E- Eu te amo
A- Me esquece.
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São apenas flashs, passagens de sentimentos, tudo afastado de memória real. A ficção que processo são transcrições daquilo que quero transformar em real.
Sim, os personagens vivem fora da págino e do meu psiquè, aliás, procuro uma dessas personas em mim e a outra deveria me completar(também procuro-a, em todos os lugares).
(Isso aqui era para ser um pensamento, passou por sinopsemas não fez mais que descrever a confusão que se passa na mente do autor).

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Satisfações.

Além de um texto enlutado do último dia 30, nunca mais atualizei meu blog, certo?
Pois bem, falta-me tempo. Vim aqui dar uma satisfação à vocês, leitores.
Comecei agora faculdade de Psicologia e isso está me tomando minha noite. Estou também fabricando bombons para vender no ceuma, e isso está me tomando a tarde. à manhã sempre foi tomada pelo sono, juntamente com metade de madrugada.
Agora vou dormir para tentar estudar amanhã de manhã, contra a vontade.
Falta-me tempo na frente de um computador e um tanto quanto inspiração. Minha avó faleceu faz pouco tempo e não acabei de organizar minha vida.
Obrigado pela compreensão, A Direção.

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