quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não me deixe só...



Me ensinaram outro dia que as pessoas são como areia fina na palma da mão: se folgamos muito elas escorrem entre os dedos; se apertamos muito elas fogem pelo lado.

O que eu mais queria hoje era não perder as pessoas que eu gosto. O que eu mais queria era mais um pouco perto de vocês, meus amigos. Minha mãe se queixa tanto que eu não dou valor pra ela, mas ela sempre esteve ali e ainda vai estar por muito mais tempo. É uma areia mais grossa, uma terra preta onde brotei, nasci e cresci. Meus amigos, não. Eles são areia fina, eles somem da minha vida com muito mais facilidade. E me fazem tanto bem que minha maior vontade era tê-los para sempre. Mas isso é quase sempre impossível.

Dois ou três vão embora agora, mais tarde mais um. E esses são só o que eu tenho certeza, ainda nem conto os que eu ainda não sei que vão embora. Tem aqueles que prometem ir, tem aquela que já foi, tem aqueles que realmente vão.

É. Tô sofrendo. Admito.


"Me despeço dessa história e concluo a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar... E foi pra lá, e foi pra lá..."

5 arquitetura(s) alheia(s):

Sávio disse...

Pra quem me disse que nao ia mais escrever... ta ai.

verner. disse...

bonito texto..
gostei da metafora da areia..
É comum as pessoas se acharem e (infelizmente) se perderem.
;(

Anônimo disse...

GOSTO DAQUI
bEIJOS

errei na mosca disse...

Esse teu título aí só me lembrou do Collor: "Não me deixem só!".

Ra disse...

pq vc escreve tao bem e eu nunca te leio?

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