domingo, 16 de dezembro de 2007

Indicações e Questionário

Recebi o convite da Imaíra (http://depoisdoentardecer.blogspot.com/) para responder à um questionário que, creio eu, falará muito sobre mim. Primeiro decsulpo-me pela demora, mas o tempo que passou á pouco foi deverás conturbado.

Uma hora: Da noite à madrugada
Um astro: Maria Alice Vergueiro
Um móvel: A Mesa
Um líquido: Champagne
Uma pedra preciosa: Vidro, simplesmente.
Uma árvore: Caduca
Uma flor: Rosas Vermelhas Com galhos de trigo presos com um laço Vermelho
Uma cor: Branco
Um animal: Uma Cachorrinha em especial e uma Cadela em especial
Uma música: Comigo - Zeca Baleiro
Um livro: Marley e Eu - John Grogan
Um lugar: Praça Gonçalves Dias
Um verbo: Esquecer
Uma expressão: "Lágrimas de Alegria'
Um mês: Fevereiro
Um número: 2
Um instrumento musical: Violino
Estação do ano: Inverno
Um filme: The Lake House / Closer

o Outro convito que recebi foi repassar 3 selos... São algumas indicações de blogs com a intenção principal de divulgar o que cada um escreve, dando mais leitores e, conseqüentemente mais prazer em escrever.
Um foi o "Esse vale a pena conferir" do SantaIronia

1. Basta indicar 5 blogs que você realmente ache interessantes, mesmo que eles já tenham sido escolhidos por outros blogueiros.
2. O objetivo é unir blogs que se comunicam e formam uma grande rede na blogosfera com textos interessantes com a intenção de compartilhar, criar e interagir com todos os blogueiros de plantão

O Segundo foi o "Escritores da Liberdade"

"Todos temos blogs pelo fato de gostarmos de escrever. Por prazer, profissionalismo, ou qualquer motivo pessoal. E a maioria gosta de escrever para liberar algum sentimento profundo, seja ele bom ou ruim. Escreve para se encontrar, para analisar a situação depois de algum tempo, ou naquela mesma hora, e também por essa paixão de por tudo no papel. E estou chamando esses blogueiros de Escritores da própria liberdade. Escritores sim, mesmo que amadores, que escrevem suas emoções, que não guardam tudo para si. Que compartilham tudo com pessoas muitas vezes estranhas (entre as conhecidas)... Escritores que admiro muito, por vários motivos, que se destacam de um jeito único, para cada uma das pessoas que os conhecem. Blogueiros que publicam a sua liberdade de expressão."

O Terceiro e auto-explicável foi o "Eçe eu Agarantio"



Agora tem 5 Amigos que eu convido à fazer a mesma coisa. Algum deles que, com certeza, já fizeram e outros que, sem dúvida, já receberam ou vão receber tanto os selos quanto o convite ao questionário de outras pessoas.
I am Dreams, por Kenya
http://iamdreams.blogspot.com/
Pecinha de lego Única, por Erika Cotrim
http://www.erikacotrim.blogspot.com/
Head Over Feet, por Raissa Santana
http://mulher-espuma.blogspot.com/
Pescadora de Mim, por Lana Lima
http://lanalima.blogspot.com/
Na Janela, sabe que eu não sei o nome da dona desse blog?
http://nany-najanela.blogspot.com/

Alguns outros como Imaíra, Scheidex, Maiara, também mereciam muito receber, mas não indiquei-os pelo fato deles já terem sido indicados pela pessoa que me indicou, ou por ter sido a pessoa que me indicou.
Mas enfim, também, à parte, convido-o à ler seus blogs:

Depois do Entardecer, Por Íma(gatíssima)
http://depoisdoentardecer.blogspot.com/
Instintos Dissonantes, Por Maia
http://instintosdissonantes.blogspot.com/
Memórias de um Adolesncete, por Scheidex
http://memoriasdeumadolescente.blogspot.com/

Backin' to the lust.

O tempo passa apressado. Ele não me deixa deixar para os outros algo para olhar.
Volto à dedicar-me à tarefa de escrever o que sinto ou o que penso contigo. Convido à dedicar-te à tarefa de pensar ou sentir comigo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Meu tipo inesquecível


Eu a conheci no dia de meu nascimento, seu carinho e seu amor me marcaram. Logo vi que ela fazia meu tipo.
Eu, mesmo que não soubesse o significado desta palavra, a amava mais que tudo em minha vida, afinal eu devia a tal vida a que me referi à ela.
Loira, não muito alta, olhos cor-de-mel, pele lisa e clara, reconheci nela a minha pessoa, afinal eu também era loiro, baixo, olhos castanhos e caucasiano. Talvez o que não combinasse muito bem era nossa personalidade, ela sempre fora mais organizada, calma e compreensiva que eu. Agüentava todos os meus estouros e crises de personalidade com algo que eu sempre busquei: a paciência.
Logo viriam os primeiros problemas, antes mesmo da primeira depressão, bem antes... Havia sido descoberta uma doença incurável em mim, cujo nome não cabe à ocasião, esta doença nos obrigou à fazer escolhas de uma dificuldade que mudariam nossas vidas para sempre. Optou ela por mim e escolheu a esperança e a fé. Nossa crença e devoção me salvaram milagrosamente. Esta não foi a única ocasião em que ela trocava sua vida e seu tempo pela minha saúde, mas perderia muito tempo citando todos eles.
É curioso analisar nossa relação olhando pelo ângulo das dificuldade que tivemos, embora não seja o melhor deles, nos faz perceber facilmente a proteção que ela dedica à mim. Essa proteção sempre esteve presente em nossas vidas e não me custa muito analisar o causador dela: o amor.
Eu a amo mais que tudo, sim... sim... Eu a amo e ela é, de fato, meu tipo, meu amor. Sim, ela é inesquecível...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Há quem esteja em outro lugar...


Ando pensando muito e, não sei por que, isso acaba se refletindo no que escrevo. Para ser mais específico, só tenho escrevido sobre aquilo em que penso, nada de acrósticos ou poesias, só crônicas[ou talvez ensaios/elogios/devaneios/auto-revelações]
Sobre o que andei pensando desta vez? acho que posso falar que foi mais uma vez sobre o tempo, não como da outra vez, mas sobre minha noção de espaço-tempo.
Parece até científico demais para um emotivo falar de espaço-tempo, mas é muito mais sentimental do que se supões.
Pensei sobre como a vida não é um dom("or curse") só meu, e que os sentimentos não estão restritos a mim, e que em algum lugar do mundo tem alguém chorando, ou rindo, ou beijando ou fazendo sexo(sem comentários indecentes aqui okay?).
E isso me fez pensar que essas pessoas estão em algum lugar do mundo, e isso me fez pensar mais ainda, me fez refletir que onde estou não é o único lugar do mundo, e que paralelamente à minha percepção de realidade existem outros lugar e outras pessoas e outras realidades, e que não importa o que eu esteja fazendo ou pensando, a China vai estar no lugar dela e vão existir pessoas lá, que não importa onde eu esteja, vai sempre existir alguém em outro lugar pensando ou fazendo outra coisa(ou até mesmo a mesma coisa que eu.
Isso me fez idealizar sobre como é possível eu ter minha realidade e a minha vida e as outras pessoas terem as delas, e que as outras pessoas tem seu meio de relacionamentos enquanto eu tenho o meu.
É, realmente tudo é maior do que eu imagino que seja.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Devaneios no escuro


Penso a noite sobre como vai ser o dia seguinte, tento especular sentado à beira do colchão macio, ou nem tão macio assim.
Penso na manhã. No que eu deveria comer, tristes ovos ou amargas bolachas? Leite azedo ou suco azedo?
Penso em que roupa vestirei, se um macacão folgado e velho, marcado de más experiências, ou se uma bermuda e camisa manchados de sangue.
Penso sobre o que farei pela manhã e decido que ainda seria muito cedo para "fazê-lo".
Penso no almoço: carne com veneno e arroz estragado? Pratos de porcelana para cortar os pulos ao quebrar ou de metal para bater na cabeça até quebra-la?
à tarde durmo para não "fazê-lo", ainda seria muito cedo.
à noite sim, depois de jantar um sanduíche frio e ensosso, sentarei na cama e pensarei se já foi tempo suficiente para "fazê-lo", ou se vale a pena pensar no dia seguinte.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sonhei...


Tive um sonho estranho essa noite: sonhei com uma família, não a minha e esse foi um dos motivos para achar tudo estranho. O sonho não poderia ser mais nítido, esse foi mais um fator para a estranheza da situação.
Eu não participava da história, só o que eu fazia era assistir o que se sucedeu: O filho, por volta dos onze anos de idade, foi mandado pelos pais para o Rio de Janeiro para estudar, ter uma formação melhor. Não lembro a cidade natal deles.
A vida sexual dos pais, após o casamento, já tinha acabado, o amor sumira, eles eram uma família em decadência. Porém, quando o filho viajou os pais decidiram viver de novo, decidiram que íam aproveitar a vida e um ao outro.
O filho então volta do Rio, já com 18 anos, e tem uma surpresa, havia ganho 2 irmãos, os pais estavam "vivendo" de novo.
Neste instante eles todos se abraçaram num carinho tão grande... É confuso ter algum sentimento dentro de um sonho, sempre pensei assim pois sempre foi raro sentir-me assim, mas dessa vez não achei confuso, pelo contrário, parecia que eu esperava aquele sentimento, aquele carinho, um carinho imenso. Foi tão forte que quase acordo às lágrimas. Pois é, acordei... Era um sonho.

Agora que vem o que achei mais depressivo nisso tudo. Talvez depressivo não seja a palavra certa, mas não consegui achar alguma que me satisfaça. Um Pouco de Angústia e um pouco de tristeza.
Já acordado, sentei na cama e parei para pensar no que ocorrera e senti mais uma vez carinho, não pelo fato de ter sonhado aquilo ou por me achar um deles, mas senti carinho por cada um daqueles personagens de meu subconsciênte como pessoas individuais, como se eles existicem mesmo. Talvez houvesse um desejo de ser um deles, mas acho que era só carinho.
Achei que toda essa sensação por eles representasse o que sinto por minha família, mas curiosamente, eu estava tão envolto em um rancor, que não consegui sentir carinho por nenhum deles, nem por aqueles pelos quais eu supostamente não sentia nenhuma decepção[chatiação/tristeza]...
Agora me olho no espelho e vejo minha face contorcida como quem chora, mas sem derramar nenhuma lágrima.
Acho que sou seco.

sábado, 27 de outubro de 2007

Acidente.


Não fui uma gravidêz planejada. Minha presença quisá foi bem vinda.
Vim a este mundo ao acaso e o amor, em uma figuração geral, não é algo realmente recíproco.
Talvez eu devesse me alienar, mas a consciência crítica está iminente em mim.
Tomei um banho para limpar a alma e lavar "a lembrança", mas não molhei o rosto pois já estava lavado de lágrimas. Ainda está.
Eu sou um Acidente. "Stay away from me."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Quem me dera.



Quem me dera que a loucura que dizes ter, mantivesse uma parcela do amor que mereci. Não por que o amor que deverás vivi foi tão longo e marcante que devo revivê-lo à cada instante, mas foi um que devo senti-lo à cada segundo e ressenti-lo sem os ressentimentos de um amor pretérito.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Bandeiras



Vejo coisas cinzentas e sem cor, vejo bandeiras tremulando sem emoção, sem vento. Sito meu corpo leve, uma leveza tão ambígua que é capaz de me fazer sentir o prazer de ser livre e a angústia de não saber onde me segurar.
Se hoje minha mão oscila e exita em segurar firme foi porque outrora ela não soube se apertava e esmagava o passarinho entre seus dedos ou se o deixar solto, livre, leve.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Alguém que te faz sorrir...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Intenso


Intenso, insano, concenso.
Senti-te forte sobre meu peito.
Meu corpo com aragem de suor,
Teu corpo com Aragem de mim.

Intenso, insosso, imenso,
Veio-me suave e sem jeito.
Tu eras apenas maior,
Eu era somente assim;

Intenso, incluso, incremento.
Vi-me cheio e feito.
Nós eramos dois em um só,
Nós fomos um enfim.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Liberty!


Hoje, mais que nunca, tive muita vontade de escrever, até em clima eu estava, mas faltou inspiração, foi nessa hora que me perguntei: por que não tenho o direito de escolher em que hora me inspirar?
Comecei então mais uma vez à pensar, como das outras vezes. Desta vez sobre a não dominância minha sobre eu mesmo.
Queria ter o poder de determinar que o momento de eu estar triste é aquele quando estou sozinho e a minha tristeza não afetaria ninguém, que o momento de eu sentir carência é aquele que vai ser fácil curá-la, pois eu estaria recebendo um carinho, que o momento de amar é aquele, e somente aquele, quando sou correspondido.
Mas, enfim... Que graça teria a vida se tudo fosse pressuposto?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Caiu uma Gota

Caiu uma gota de suor na folha de papel que eu usava para escrever uma carta de amor. Caiu mais uma.
Hoje não foi mais de suor aquela gota salgada que eu deixei derramar. Chorei e abençoei tua lembrança, mas não tanto quanto amaldiçoei o fato de tu negar a minha lembrança.
Caiu uma gota de suor[ou de lágrima] na folha de papel que eu usava para escrever uma carta de despedida. Cai mais uma[dessa vez de sangue].

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O Homem que Cantava.


Essa noite pareipra ouvir um homem falar, ou melhor, cantar. Não que ele soubesse que eu o ouvia, talvez tampouco tivesse a intensão de ser ouvido, ainda mais por mim.
Era uma música melancólica que me abosorvia para ela, me enchendo de pensares. Parei pra ouvir por tão curto tempo, mas que pareceram tão extensos que consegui o suficiente para me deleitar.
Não sei no que pensei exatamente, quisá o que senti, mas olhar os olhos lacrimejoso daquele homem me fez imaginar o quão é difícil voltar para casa e tornar à falar para a mulher e pros filhos que vão passar mais uma manhã tomando café puro, e que o dinheiro era escasso, e que aquela ida ao parque de diversõs que o filho desejara tanto vai ter que esperar mais um tempo.
Realmente, a vida não é fácil para todas as pessoas e a minha é tão boa...
Obrigado a "GAIA" por isso.

sábado, 22 de setembro de 2007

Eis me aqui para te ver passar. Sucessão das coisas.


Ultimamente tenho me questionado muito sobre o tempo. Não sobre ele em si ou sobre sua significação em relação às chuvas ou aos sóis, mas sobre o passar dele e sua influência sobre nossa personalidade e nosso corpo.
Pode parece pretensão minha ou até mesmo que eu esteja me precipitando, mas sinto que meu corpo não é a mesma coisa que era aos 10 anos e, com medo de assumir minha condição, atribuo isso ao tempo.
Mas não é sobre meu corpo que veio falar este devaneio, e sim sobre outras coisas. Vamos aos fatos.
Estive pensando muito, até mesmo mais do que eu supunha ser capaz, e cheguei à temível conclusão que eu não gosto do tempo. Ele nunca passou minhas dores, nem me fez esquecer meus amores e só me serve para entender que tenho cada vez menos dele para aproveitar.
Tanta coisa acontece ao mesmo tempo que acho que o tempo, como diz Fernando Pessoa, "não marcará, quem sabe, nenhum" sequer.
Não faço idéia de que conclusão tomar deste ensaio, pois já se passou tanto tempo desde que o comecei que só consigo perceber que o tempo nos faz esquecer das coisas.

Três raios de Sol vêm em minha direção,
Escolha um, somente um, e me atinja com ele,
Meta os outros dois em um relógio.
Ponteiro, é isso agora que eles são.
Olhe então tudo passar à sua volta, tudo passar por você.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Queria falar algo profundo...



...mas minha mente nunca esteve tão rasa.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pernoite Minguante


De dia o Sol vem dizer ao meu ouvido o quanto aquele dia que chega com a aurora vai ser um dia infeliz.
De noite a Lua sussurra que, dormindo, eu não sentirei tristeza(posso ouvi-la ninando meu sono).
Queria poder acordar e olhar pro teto com os olhos limpos, sem lágrimas para embaçar minha vista.
Queria poder sumir, fugir, escafeder-me para o lado da Lua que o Sol jamais vai conseguir olhar.


(...)


"Você [realmente] não sabe o que se passa aqui por dentro."

sábado, 15 de setembro de 2007

Sentimentos

Sabedoria.
Escolhas;
Negação?
Tato.
Inteligente,
Mas Burro;
Espera;
Negação?
Tato.
Observação;
Sabedoria.



Enfim... Sentir.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Fugir


Felicitações meu barão da ironia,
Ulula palavras profanas que me fazem sentir-me acuado,
Goza de minha memória, goza de minha paciência,
Ignora qualquer tipo de respeito por minha pessoa,
Realiza tua tarefa de me fazer escapar da realidade.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

E.L.A.



Seus olhos não passavam de um negro quente e úmido, até me lembravam um pouco os olhos de um pequeno filhote de cachorro, úmidos e acalentados, me acolhiam com carinho, um carinho que jamais vira.
Seu cabelo descia por minhas mãos como cordas de fios de seda, só de sentir-lhes entre meus dedos já era carinho suficiente por toda a vida.
Adorava seu braços, curtos, e seus dedos, macilentos, adorava seu tronco, sua barriga magra e com pêlos leves que se arrupiavam com um toque, assim como arrepiam os pêlos de um bebê ao acariciar-lhe as costa.
Nada tenho a comentar sobre seus seios, ou este não seria um conto de amor, mas sim pornográfico.
Passei então a lembrar de todos os momentos, mas em especial de um...

"Eu estava ali, cansado de arrumar tudo aquilo, mas sentia também um vazio, uma falta dela... Nós tinhamos brigados. Voltei-me à ouvir a música que tocava no DVD ao meu lado, eu sentia as pontinhas da grama pinicar minhas costas através do tapete estendido no chão. Ela chegou aos poucos.
Sentou-se ao meu lado, e arrumou meu cabelo. Jogou-o para trás e me olhou nos olhos. Fechei os olhos sem saber no que pensar. Ela estava lá, em minha frente, eu me sentia cheio."(...)


Sinceramente sempre achei que esses momentos mágicos que você ouve sinos tocando fossem coisa de filme, mas dessa vez eu descobri que não, eu senti como se só o que importasse para o resto da minha vida fosse aquele momento, senti que tudo congelaria e que jamais nós fossemos nos separar, eu desejava que tudo congelasse.

(...)"Foi então que você me beijou, me beijou como se jamais fosse me ver de novo, como se toda a vida do universo fosse sumir no segundo seguinte, como se tivessemos certeza disso. Jamais esquecerei aquele dia. Até o cheiro daquela grama eu ainda lembro."





Pena que eu não acredito em destino... Pena.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Não exatamente...


Não exatamente a mesma.
Não exatamente amável.
Não exatamente viva.
Não exatamente eterna.
Não exatamente amiga.
Não exatamente verdadeira.
Não exatamente volúvel.
Não exatamente exata.
Não exatamente vo"ç"ê.
Não exatamente ética.






























- Ou seria exatamente tudo isso?

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Memórias de minhas putas tristes

"Não preciso nem dizer, porque dá pra reparar a léguas: sou feio, tímido e anacrônico. Mas à força de não querer ser assim consegui simular exatamente o contrário. Até o sol de hoje, em que resolvo contar como sou por minha livre e espontânea vontade, nem que seja só para o alívio da minha consciência."



É tão bom quando você recompra um livro que você já teve. Você se sente recuperado, restaurado, energecido. Sente-se completamente cheio de gostosas sensações: saber que você vai reler algo que você adora, especialmente porque já leu uma vez.

Adoro!!

Mas pra variar: um Acróstico.


Amargo sentimento de "já passou":
Neuroses e nóias de viver o pretérito.
Abonado de lembranças, existo nelas.
Cético com o presente, resolvi-me assim:
Resistirei sem ômegas,
Ômega que faz meu alfa obsoleto.
Nidícola sou de meu passado tortuoso,
Inimaginável passado tortuoso
Como aqueles que me matam.
Osculei meu nirvana de morte.

sábado, 8 de setembro de 2007

Angústia.

Fechei os olhos e tentei pensar naquilo que eu supunha ter sonhado esta noite. Expremí e contraí todo o meu corpo com meus olhos cerrados. Aquela música que me faz sentir-sem-pensar tocava ao fundo. Passei então os dedos macios na testa quente e preguenta de sujeira e esfreguei levemente os olhos, eles molharam-se de lágrimas de sono(espero eu). Encostei a testa no braço para descansar e organizar os pensamentos e senti-me preguento mais uma vez. Sinto-me sujo, sinto que preciso lavar minh'alma de minhas lembranças. O arquiteto que neste corpo mora construindo emoções com tijolos de experiências se depara com uma obra feita ao acaso, não por ele, mas em seus terrenos, uma obra feita de tijolos e ele desconhece a procedência, feita de sentimentos ocultos, mas cuja mistura resulta em uma imensa angútia. - Não lembrei do sonho -

Ar que falta ao meu pulmão:
Nostalgia meu viver e me enche de frio;
Gasta com teus prazeres meus dias finais,
Últimos dias de minha existências;
Serpenteia em meu intestino como uma lebre a brincar/
Tritura minha tranqüilidade com essa máquina.
Insignifica para ti todo o vulcão que fazes explodir em mim.
Arrancou minha calmaria. Meu último refúgio de mim.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Alguém me salve deste lugar.


Já não agüento mais... A pressão, a vigilância constante, as discussões, as desfeitas, os roubos... Tá tudo pressionando meu cérebro contra meu crânio e me fazendo delirar de dor... Vejo vultos, vejo vultos negros passando ao meu redor, o grito ao longe de minha irmã por aquilo que eu tomei dela. Eu só estou tentando ajudar, só quero protegê-la. Decididamente não sei conviver commais ninguém senão meu ego, senão minhas lembranças.
Sou SIM egoísta.
Sou SIM possessívo.
Sou SIM exclusivista.
E, SIM, eu odeio ter que viver aqui.
Quero sair daqui o mais cedo possível, quero me ver livre de todos que estão ao meu redor, quero me trancar em um quarto e só sair de lá depois que todo sentimento for pretérito...
Ao menos os gritos dela pararam, os gritos de minha irmã me ferem a alma. Não encontrar aquilo que guardei "lá" para mim, me fere a alma.

Quero chorar. Quero fugir daqui.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Luxúria

Linda garota nosciva que aqui reside,
Uiva de fome de sangue e prazer.
Xinga-me com tuas palavras profanas.
Últimas palavras que poderei ouvir de teu lábio doce.
Rí. Rí e cospe em minha cara.
Ignora meus pedidos e me só me deixa o desejo.
Adorável menina, faz-me gemer, pisoteia-me...




- Em Homenagem à Raissa (Sibby) Santana. Eterna Laura.

Músicas e o Azul



Já não escuto mais o Cazuza de outros tempos, já não ouço mais o que o Baleiro insiste em dizer. Não estou mais ouvindo nada que me faça refletir sobre o meu existir, só ouço aquilo que é fácil, aquilo que me faz sentir por sentir, aquilo que me faz extravazar meus sentimentos sem processa-los, sem conseguir para pra pensar. Talvez seja por isso que estou escrevendo tanto, sentir me faz escrever. Será que eu era seco quando ouvia o que eu ouvia antes?

Dizem(e só o fazem para me contradizer) que hoje o dia nasceu azul, não tenho tanta certeza disso. O céu tá branco e cinzento de nuvens. O mar aqui é marrom, barrento. Os rios estão sujos de lama, vermelhos. Até o azul das folhas das árvores e da grama sumiu, deixando tudo amarelo. E pra completar, minha alma não podia estar mais negra.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Lágrima

Leite da Planta que sai ao quebrar,
Água dos olhos que derrama ao sentir,
Grito da alma que ulula para sumir.
Ria e sorria, pequena menina descabelada,
Inflama de teus risos debochados este ente que chora,
Mastiga a minha felicidade com teus dentes de leite,
A criança que vi se tornou minha sentença de morte.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Narciso

infomania... Geme ao meu ouvido, ó reflexo de meu ser, ó sina minha.




moníaco de minha pseudo-lucidez, ao fechar os olhos te via, no fundo de minhas pálpebras te via.




ealidade? Mas eu não estava sonhando? Enfim, acordei e me olhei no espelho, o sonho, analgésico, fez-me suportar a vida.




omo o sono, assim foi meu reflexo. Encarei meus olhos e fui encarado por eles. Senti-me revigorado.




njusto era aquele sentimento, aquele vigor e aquele rigor... Eu não tinha direito àquilo. Não tinha como sentir meu sabor, mas podia me tocar.




aboreei então minha vitória sobre o impossível, eu era meu e de mais ninguém. Sorri. Sorri de meu triunfo.




lhei então a minha volta e só o que vi foi meu reflexo noutro espelho. Sorri de novo e então me tornei 2, eu e eu.

domingo, 2 de setembro de 2007

Janelas do meu quarto


Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Volúpia.

Vê-me, em teus olhos
Oh dama da noite.
Ludibria teu som
Único, açoite,
Pois sim, é só ela
Iconoclasta de mim.
Assim tu foi-te.

domingo, 19 de agosto de 2007

Antimonia... Antimonotonia

É. Você já não escuta mais Cazuza... Eu acho. Você agora escuta Legião. Não sei muito sobre Renato que posso te falar de forma clara mas acho que usar Cazuza ainda vale.

Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade...

Paixão cruel, desenfreada, te trago mil rosas roubadas pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas...




Fini, Finis, Finito!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Enquanto zunem as borboletas...

...os homens apenas resmungam da própria vida.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

domingo, 4 de março de 2007

"Aí agente corria por lá, sentava pelos lugares, pegavamos vento e conversávamos, tentávamos acertar nas palavras, ajeitar nossa vida, e só cada um sabendo o q realmente o outro sentia...
Hoje não é a mesma coisa, não há mais o mesmo lugar. Realmente mudamos porque 'tivemos que deixar um certo tipo de lar'...
E éramos ligados não apenas pelo teatro... Éramos irmãos. Somos ate hoje.
Eu gostaria de receber mais sua visita como irmão - amigo. Sua visita lá em casa e eu na sua, e sair pra qualquer lugar... Aliás, seria um bom lugar, um lugar para se conversar, não apenas para dançar, porque dançando acabo focando em mim. E eu quero te olhar, quero te olhar criança, quero te olhar crescer, amadurecer, vencer na vida... E até chorar por alegria ao estar ao seu lado. E não me lamentar pelo tempo perdido.
Não mais..."

Kennya Karoline.

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