domingo, 2 de setembro de 2007

Janelas do meu quarto


Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

2 arquitetura(s) alheia(s):

Kennya Karoline disse...

meu irmão lindo, tenho que dizer que simplesmente adorei teu texto. achei fofinho. simplesmnete me pego algumas vezes na minha janela (?) (no meu momento, de qualquer lugar, qualquer andar) (já que dá minha janela só tenho um muro, plantas e céu como visão) pensando nessa imensidao sem fim... e sei lá onde vai dar, a nao ser no nada como vc diz, ou naquele lugar em que ninguem sabe onde e se realmente existe. costumamos escrever historia de romance, e gostaria que a minha historia vc intensa e infinita e cheia de amor. to falando do lugar que dizem pra onde vam,os...eternidade?! ao lado de Deus Pai Grande Poderoso.
já saquei a tua...sobbre esse lance de deus...
pois já vou comentar viu, no outro post.
as vezes nessa janela, até mesmo quando o vento circula, sinto uma sensaçao tao boa, como se realmente fosse infinita..
e mesmo que as lembranças nao venham na hora... dá uma sensaçao de saudades.

Ra disse...

Eddie Ed, pensei que seu blog nunca ia pra frente, mas aí vc postou aquele negócio do cachorrinho q não entendi nada, mas adorei!

vou postar p vc um dia desses

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